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A base de pacientes é disputada pelo setor público e por outros estabelecimentos privados. De fato, dada a livre escolha do paciente, as reais bacias de atração das clínicas podem ser significativamente diferentes das áreas de atração desenhadas no nível de e o cartão de saúde.

Afinal, os objetivos externos da clínica muitas vezes resultam de um compromisso: no mesmo território, os pacientes que correspondem a determinadas disciplinas e especialidades devem ser compartilhadas entre os setores público e privado, às vezes até de acordo com perspectivas sinérgicas interessantes para os vários partes envolvidas.

Em outros casos, as clínicas que se encontram em situação de monopólio, pelo menos para determinados setores diagnósticos e/ou terapêuticos, terão interesse em ocupar o campo o máximo possível para bloquear o surgimento de qualquer competição.

Cada clínica deve procurar atingir, ou mesmo ultrapassar ligeiramente, como garantia, o mais rapidamente possível, o limiar acima do qual será praticamente certo não perder, a médio prazo, as suas características de estabelecimento de cuidados agudos e de curta permanência, se aplicável.

Basta dizer que as clínicas estão realmente na economia de mercado. É por isso que o projeto médico é parte integrante de um projeto de marketing clínica médica, de clientela e hospitalar. Todos estes elementos estão, de facto, sujeitos a uma organização estratégica dinâmica, nomeadamente assente na valorização das oportunidades e constrangimentos oferecidos pelo ambiente.